D. Alexandre Palma mostra gratidão e entusiasmo.
Já D. Nuno Isidro declara confiança na providência de Deus
O Papa Francisco nomeou esta sexta-feira D. Alexandre Palma e D. Nuno Isidro Cordeiro como bispos auxiliares do Patriarcado de Lisboa.
D. Alexandre Palma foi nomeado, recentemente, presidente da Fundação JMJ e é vice-diretor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica.
D. Nuno Isidro Cordeiro é o atual Vigário-Geral do Patriarcado e diretor espiritual do Seminário Maior de Cristo Rei.
Na sua primeira saudação aos diocesanos, D. Nuno Isidro apresenta-se “cheio de fraqueza”, mas confiante “na providência de Deus”.
O novo bispo pede exigência aos fiéis e promete servir com humildade.
O novo bispo inicia a sua saudação sublinhando que “Deus ama tanto o mundo que não se cansa de manifestar à nossa Igreja, do Patriarcado de Lisboa, a bênção da graça e paz do Seu Filho, nosso Salvador”. “Apresento-me hoje no meio de voz, cheio de fraqueza, de receio e de grande temor, submetendo os meus sentimentos à esperança em Cristo Jesus, à confiança na providência de Deus Pai, ao auxílio constante do Espírito Santo que nos anima a fé, à proteção da Virgem Santa Maria, Senhora da Luz e à oração perseverante da Igreja Corpo de Cristo”, prossegue.
D. Nuno Isidro Cordeiro saúda o Patriarca D. Rui Valério e nele saúda “com afeto a inteira Comunidade da Família de Deus e todas as Comunidades da Nossa Diocese”.
“O Papa Francisco nomeou-me como bênção de Deus para vós, no labor da missão de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, única fonte de salvação. De modo nenhum aceito como honra humana, mas inteiramente como dom para o serviço, tomando a cruz para o seguir. Se vos sou dado como pastor, é para exigirdes tudo de mim e nada menos do que Jesus Cristo. Mas haveis de ser complacente com o pouco que sei e sou capaz de dar. A única alegria que quero viver é a de vos oferecer Jesus”, acrescenta.
Nuno Isidro Nunes Cordeiro tem 59 anos e nasceu em A-dos-Cunhados, no Concelho de Torres Vedras.
Ordenado sacerdote em 1990, passou por várias paróquias da zona do Oeste e, entre1996 e 1998, estudou espiritualidade na Universidade Gregoriana em Roma.
Foi diretor espiritual dos Seminários de Caparide, de Penafirme e, mais tarde, do Seminário dos Olivais. E foi também diretor do Departamento de Cultura do Patriarcado.
Vigário-Geral e Cónego da Sé desde 2011, Nuno Cordeiro integra, desde então, o Conselho presbiteral do Patriarcado de Lisboa.
D. Nuno Isidro ainda Diretor Espiritual do Seminário de Cristo Rei espera de cada um “a oração constante” para que o Senhor converta o seu coração “à sua vontade”.
D. Nuno dirigiu ainda palavras aos “irmãos do Presbitério” e de quem espera “que me ensinem e animem à fraternidade da missão”. “Do Colégio Episcopal de Portugal, a quem saúdo com reverência, espero a fortaleza dos apóstolos na santificação, no anúncio da palavra e no serviço do Governo das Nossas Dioceses”, prossegue.
O novo bispo lembra e invoca “a feliz memória dos que me sustentaram na vocação e agora no céu me entregam no louvor de Deus sem fim” e deixa também uma breve mensagem ao Patriarca Emérito D. Manuel Clemente evocando a sua “paciente e generosa amizade”.
Alexandre Coutinho Lopes de Brito Palma tem 45 anos e é lisboeta. Ordenado sacerdote em 2006, foi vigário paroquial no concelho de Oeiras e, em 2008, foi para Roma, onde se doutorou em Teologia Dogmática, na Universidade Gregoriana.
Regressou a Portugal em 2012, foi nomeado Prefeito do Seminário dos Olivais e passou a leccionar na Universidade Católica, sendo actualmente Vice-Diretor daquela Faculdade de Teologia.
Aos domingos, em Lisboa, celebra missa habitualmente na Capela do Centro Comercial das Amoreiras.
É membro da Sociedade europeia de teologia católica e integra o Conselho Presbiteral do Patriarcado de Lisboa. Nomeado recentemente cónego da Sé pelo Patriarca D. Rui Valério, o novo bispo auxiliar é também, desde 31 de junho deste ano, o novo Presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.
No seu cumprimento, D. Nuno dirige-se também “ao Irmão Dom Alexandre Palma”, a quem manifesta “profunda estima e admiração, pois também a sua nomeação se torna bálsamo para o meu temor”.
E termina agradecendo a confiança do Patriarca D. Rui Valério. “Certamente não corresponderei às expectativas acerca da minha pessoa para o governo desta porção do povo de Deus, mas procurarei sobretudo ser presença do amor de Deus para cada pessoa em obediência ao mandato de Cristo”, conclui.