Paróquia de São Julião da Barra

Paróquia de São Julião da Barra

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PADROEIROS

Nossa Senhora da Conceição da Barra

Sabemos como os lugares de culto sempre determinaram o nome de muitas terras e identificaram as comunidades cristãs. É o caso da nossa paróquia que adquire o seu nome através do santo venerado numa antiga ermida onde hoje se encontra o Forte de São Julião.
Todavia, tão ou mais antigo que a veneração a São Julião é o culto à Imaculada Conceição, aqui invocada como “N. Snrª da Conceyção”, séculos antes da proclamação do dogma por Pio IX, em 1854. E era esta invocação que dava nome à paróquia, ou seja, “freguezia de N. Snrª da Conceyção”, como veremos em seguida.

 

São Julião e Santa Bárbara

A devoção a São Julião perde-se no tempo. Não há informações precisas sobre o nascimento nesta zona, desta devoção. Sabe-se apenas, da existência de uma ermida dedicada a São Julião, nos rochedos da Foz do Tejo, onde, em 1553, D. João III mandou erguer a primitiva fortificação a que chamaram de Fortaleza de São Julião da Barra:
“São Gião (particularmente venerado na época Visigótica) era o nome da pequena Ermida existente nas imediações da Foz do rio Tejo, nos rochedos que ali emergiam, na ponta de são Gião. Integra-se na formação histórica de hagiotopónicos territoriais paleocristão iniciada no século VII, ou seja, na apropriação do território e na identificação de comunidades cristãs, em torno dos seus lugares de culto.”

“A necessidade de construir uma fortaleza no local onde existia a ermida medieval em honra do Padroeiro dos barqueiros – São Gião, que, por evolução fonética, se tornaria São Julião, remonta a Fevereiro de 1546 quando D. João III pede ao Senado da Câmara de Lisboa, para ser erguida uma fortaleza no local. A construção da Fortaleza que assumiu o nome da Ermida, foi recomendada por D. Manuel I (1495-1521) e é lançada em 1556, pelo seu filho, D. João III, um ano antes da morte deste” .

Santa Barbara, por seu turno, está representada na Capela da Fortaleza e a sua devoção foi iniciada na nossa zona, após a construção do Forte e veio com o Regimento de Artilharia, que a tinha como sua Padroeira. Outras profissões relacionadas com a Torre e sua construção (como sejam cabouqueiros, pedreiros, arquitectos) também a homenageavam e consideravam, igualmente sua Patrona.