UMA IGREJA PRESENTE
Página da UP com informações, mensagens e material de apoio para a situação provocada pelo corona vírus.
Não nos basta comunicar algumas regras de procedimento, de tipo higiénico-sanitário ou litúrgico. Isso é bem-vindo e faz falta. Mas é preciso mais; é preciso oferecer ao santo povo de Deus uma interpretação cristã do momento crítico que estamos a viver, uma leitura dos sinais, para realmente crescermos na fé, caminharmos na esperança e testemunharmos o amor. Por isso oferecemos aqui percursos e recursos alternativos, para que a ausência e a distância física da Igreja se torne presença espiritual de uma comunidade que tece os seus laços de fé de modo mais profundo, permanecendo unida como ramos na videira. Deste modo, aproveitaremos este tempo especial da quarentena forçada, como tempo favorável para uma Quaresma reforçada e, portanto, para uma Páscoa verdadeiramente de renascimento e de vida nova. |
MENSAGENS AOS PAROQUIANOS
«Irmãos: Eu penso que os sofrimentos do tempo presente
não têm comparação com a glória que se há de manifestar em nós. Esperamos ansiosamente a revelação dos filhos de Deus para recebermos a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.». Rom 8, 18-19.21 Um atleta não pode parar na consideração do seu cansaço, quando corre para alcançar a meta. Tem de animar-se com a vitória que deseja conseguir, relativizando a sua canseira e dor. São Paulo, escrevendo aos cristãos de Roma, recorda a todos nós um magnífico horizonte de esperança: «Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que se há de manifestar em nós». E dá o elucidativo exemplo do que passaram as nossas mães ao dar-nos à luz: os seus sofrimentos tornaram-se insignificantes perante a maravilhosa alegria do nascimento de um seu filho. É esta a atitude, positivamente esperançosa, que cultivamos quando nos bate à porta uma provação, um problema, um insucesso, ou até esta pandemia. Aconteça o que acontecer, somos convidados a olhar para o futuro do mundo com os óculos da esperança. Não caminhamos para o holocausto, para a destruição, para o nada, mas para o “novo céu e a nova terra”, que já estão em gérmen presentes na nossa história e que, cada dia, se manifestam um pouco mais. É esta esperança que, pouco a pouco, nos faz retomar a participação presencial na vida comunitária, em especial na Eucaristia. Importa manter todos os cuidados sanitários (uso de máscara, desinfeção das mãos, distância de 2m), mas importa sobretudo vencer o medo. Neste sentido, deixai-me fazer alguns apelos: 1. Voltai! Não tenhais medo de regressar à comunidade, de voltar à Eucaristia, a não ser que tal participação presencial constitua um risco de saúde e de vida para vós ou para os outros. É verdade que o vírus não distingue entre o espaço da Igreja e um espaço comercial; não distingue entre o pão quotidiano e o pão eucarístico; não discrimina o crente do não crente. Mas também é verdade, que o espaço da Igreja não é menos limpo nem menos arejado que outros lugares de encontro; o pão eucarístico passou por menos mãos do que o pão que temos na nossa mesa. Voltai com todos os cuidados mas sem medo. Lembramos, contudo, que, enquanto durar este regime sanitário, para o cumprimento do preceito Dominical, valem também as celebrações da Eucaristia nos dias de semana. Convidamos, por isso, os irmãos mais velhos e pertencentes a grupos de risco a procurarem mais estas celebrações, sendo previsível que nelas haja um menor número de pessoas. 2. Cuidai! A comunidade fez vários investimentos a vários níveis, também em equipamentos tecnológicos para garantir as transmissões pela internet. Os processos de limpeza e higienização das mãos têm os seus custos, em serviços e produtos. Os espaços precisam de manutenção. O Pároco e o Pe. Luís estão ao serviço. A comunidade só pode ajudar os pobres se for ajudada, pois não “produz” nada de rentável economicamente. Pelo que pedimos que continuem a partilhar connosco, a dar para cuidar. No regresso às celebrações, podem fazer a partilha, à saída da missa. Ou podem fazer donativos por transferência bancária (IBAN indicado em baixo). Agradecemos que partilhem connosco as vossas dificuldades e, na medida do possível, façam a vossa partilha com a comunidade: dar para cuidar é o desafio. · PARÓQUIA DE NOVA OEIRAS - 004600120060010334293 · PARÓQUIA DE SÃO JULIÃO DA BARRA - 003504540000290203057 3. Agradecei! Acima de tudo, dêmos graças a Deus pelas maravilhas que opera em nós e por colocar à nossa disposição tantos irmãos que cuidam de todos nós e especialmente dos mais frágeis. Começamos por agradecer a prontidão dos agrupamentos de escuteiros da UP (797 e 1354). Sempre dispostos a colaborar em todas as iniciativas de caridade e serviço com exemplar dignidade e zelo evangélico durante estes tempos difíceis, mostrando a coerência de fé que se testemunha pelas obras (cf. Tg 2, 18). Agradecemos também a todos os nossos catequistas pela “criatividade e generosidade demonstrados ao longo destes meses de pandemia. Fostes para a Igreja, para as famílias, crianças e adolescentes, a presença de Cristo ressuscitado. A vossa presença assídua nas casas e nas vidas das nossas famílias, ainda que de forma virtual, deixa decerto uma marca de confiança para os próximos tempos”. Agradecemos também a todos os agentes pastorais, voluntários e benfeitores que, uma vez mais, ajudaram a manter viva a fé dos irmãos e a cuidar da vida e da comunhão paroquial. Obrigado por serdes portadores da esperança de Cristo nestes tempos de incerteza. Por fim, expressamos a nossa dívida de eterna gratidão àqueles que permanecem em recolhimento em suas casas. Obrigado pela vossa paciência, perseverança e fidelidade. Aprendemos convosco no presente e assim poderemos honrar-vos no futuro, imitando-vos, como nos recorda Pat Marrin: Um dos sinais seguros de que estamos a viver no Espírito de Jesus é constatar que as nossas palavras e ações levam cura e maior liberdade para os outros. As sementes que semeamos multiplicam a bondade, e quando outros semeiam generosamente, estamos ansiosos por os ajudar a colher os resultados. A mudança significativa ocorre no trabalho das comunidades, onde os egos desaparecem e o bem comum floresce, onde o serviço é sinal de liderança. Um dia, a História revelará como é que o nosso tempo será apreciado pelas gerações futuras, mas se formos fiéis agora, elas honrar-nos-ão imitando-nos.” Tendo em conta a época, propomos os horários habituais para o tempo de verão (de 13 de julho a 18 de setembro) que publicamos no fim desta carta e que pode também encontrar no site da UP em www.unidadepastoral.com. Irmãos e irmãs, nestes meses de verão, em que procuramos descanso para o nosso corpo, encontramos no Senhor o repouso verdadeiro para as nossas almas. No Seu coração manso e humilde, encontraremos o refúgio e a paz. O programa de férias de Jesus é este: “Vai para fora cá dentro; vem a Mim”. Nova Oeiras e São Julião da Barra, 12 de julho de 2020 O Pároco HORÁRIOS DAS MISSAS – 13 de julho a 18 de setembro Horário de verão onde continuaremos a observar todas as orientações da CEP e da DGS: distância de 4m2, uso obrigatório de máscara e desinfeção das mãos e dos espaços. Domingo · Nova Oeiras – 10:30 | 19:00 · São Julião – 12:00 | 20:00 Segunda-feira · São Julião – 19:00 Terça-feira · São Julião – 19:00 · Em agosto e até 18 de setembro – não haverá Missa à terça-feira Quarta-feira · Nova Oeiras – 19:00 Quinta-feira · São Julião – 19:00 Sexta-feira · Nova Oeiras – 19:00 Sábado · Nova Oeiras – 19:00 | 21:30 · São Julião – 18:00 CARTA AOS PAROQUIANOS - 29 Junho 2020
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Mensagem para a Quaresma 2020
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Mensagem para a Quaresma 2020
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ESPIRITUALIDADE
Descarrega aqui a Oração em Família deste Domingo!
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Rezar em Família, Domingos da Quaresma
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Celebrar o domingo em família - III Quaresma - 15/Mar |

Liturgia Familiar - III Domingo da Quaresma - 15/Mar |

Oração em Família - 4º Domingo Quaresma - 22/Mar |
Celebrar em Família
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Folha de Cânticos - 4º Domingo - 22/ Mar |

Desenho Oração com Crianças - 4º Domingo - 22/Mar |
Outras Orações

Orações a pedir o fim da pandemia |

Exame de consciência uso pessoal |
Celebrar e Rezar
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MATERIAL DE APOIO
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MISSAS
MISSA ONLINE
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SUSPENSÃO DE MISSAS MAS NÃO DA MISSA - ATÉ 31 DE MAIO
Cumprindo aquilo que está determinado pela Igreja em Portugal, as Missas e outros actos comunitários encontram-se suspensas nas paróquias da UP. Contudo, o pároco pode e deve celebrar pelo seu povo, porque foi para isso também que aqui foi colocado, oferecendo o sacrifício em favor de todos diante de Deus. Assim, todos os dias irei celebrar Missa, sem participação de fiéis, sozinho, pelo que posso celebrar e celebrar eu pela intenções que entenderem confiar-me. Será sem assistência de ninguém mas não é menos significativa a missa assim. Confiemo-nos a Nossa Senhora da Barra, para ultrapassarmos com fé viva este momento doloroso. INTENÇÕES PARA A MISSA
» clique aqui para indicar as suas intenções e rezar por elas na Missa » https://forms.gle/NkGntMvHhtUJA5gH8 MISSA ONLINE » Tentarei transmitir online a Missa todos os dias a partir da Facebook da UP: » www.facebook.com/UPastoral/live |
O VALOR DA COMUNHÃO ESPIRITUAL
Tendo em conta esta situação nova que não permite haver Missas celebradas em comunidade, venho recordar-vos o valor e a importância da comunhão espiritual. Pode-se fazer a comunhão espiritual como desejo de maior união e intimidade com Deus ao longo dos dias da nossa vida. Ela é e pode ser um meio de profunda união e intimidade com Deus A comunhão espiritual é o caminho para as pessoas que não podem receber o Corpo de Cristo sacramentalmente na Missa, durante estes dias, mas podem recebê-lo espiritualmente quando estiverem em casa ou no trabalho, ou nas situações de dificuldade pelas quais passa na vida. “Senhor, que de Vós jamais me afaste” (Jo 6,35). É bom cultivar o desejo da plena união com Cristo por meio da prática da comunhão espiritual, recordada por João Paulo II e recomendada por santos mestres de vida espiritual (SC,55). |